A tentar a tentar parar
Por perdido perdido pensar que se está
Mexendo-se o chão por baixo dos pés
Que levantados no ar
E o firmamento também a mexer por cima dos pés
E do que deles por cima está
E o corpo todo quieto
Só o mundo todo às voltas e pinotes
Entregue ao caos saboroso da derrota
À justificação da irresponsável revolta
Mas afinal nem o corpo que estava todo quieto
Nem o mundo que às voltas e pinotes
Se entregava ao caos saboroso da derrota
E à justificação da irresponsável revolta
Pararam
Nem eu de estar parado
Nem o resto de mexer
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Por antecipação
Nem é tanto o que se vai (mas o que fica por dizer)
Retirando do horizonte como as cortinas (dos teatros)
Do quarto onde ao acordar se duvida (tendo a certeza)
Se o que desapareceu não terá sido um sonho (do sonho)
É mais o que fica por dizer (ou que a mais se disse)
Como as peças repetidas nos teatros (sobre o real)
Onde tendo a certeza da fantasia (que se fantasia)
Não interessa o que de impossível se revela ( e onde os aplausos são exorcismos)
Não sendo tanto será muito o que sobra (soçobra perante)
No devir da memória incompetente (a impotente)
Que sem demora seus juros cobra (imaginação)
Pelo espólio gravado latentemente (que mente)
Retirando do horizonte como as cortinas (dos teatros)
Do quarto onde ao acordar se duvida (tendo a certeza)
Se o que desapareceu não terá sido um sonho (do sonho)
É mais o que fica por dizer (ou que a mais se disse)
Como as peças repetidas nos teatros (sobre o real)
Onde tendo a certeza da fantasia (que se fantasia)
Não interessa o que de impossível se revela ( e onde os aplausos são exorcismos)
Não sendo tanto será muito o que sobra (soçobra perante)
No devir da memória incompetente (a impotente)
Que sem demora seus juros cobra (imaginação)
Pelo espólio gravado latentemente (que mente)
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