quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A tentar a tentar parar
Por perdido perdido pensar que se está
Mexendo-se o chão por baixo dos pés
Que levantados no ar
E o firmamento também a mexer por cima dos pés
E do que deles por cima está
E o corpo todo quieto
Só o mundo todo às voltas e pinotes
Entregue ao caos saboroso da derrota
À justificação da irresponsável revolta

Mas afinal nem o corpo que estava todo quieto
Nem o mundo que às voltas e pinotes
Se entregava ao caos saboroso da derrota
E à justificação da irresponsável revolta
Pararam
Nem eu de estar parado
Nem o resto de mexer