sexta-feira, 30 de julho de 2010

No andar de cima soa um piano, sem dedos de homem ou mulher. As teclas abatem-se no ângulo e na intensidade precisas da tristeza. De vez em quando o silêncio amplia-se e ensurdece-me, mas logo vem a pungência sonora lembrar-me da essência teimosa da vida que, por mais ténue e fugaz que aparente, sempre liberta a sua nota ainda que tímida. (No andar de cima não toca nada, só o silêncio…)

Mas podia tocar…

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