segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Lê Séneca

"Lê Séneca", dizia o António Feio ao José Pedro Gomes, ou as suas personagens uma à outra. António Feio no seu modo 'estóico' de encarar o infortúnio com um sorriso cândido, não fez mais que aumentar a pressão das veias do seu amigo, furioso pela sua aquisição de um quadro branco com riscas brancas, um suposto ícone de contemporaneidade. E na altura, a peça chamava-se "Arte", ri-me com a frase, encostado à minha rica cultura de aluno de belas-artes, pois mandar alguém furioso ler um filósofo é uma tirada já de si engraçada e é obrigatório rirmo-nos de piadas com nomes de autores consagrados. Não li Séneca mas falaram-me dele, mais concretamente o Alain de Botton, e então revi a peça no Youtube até encontrar a tirada do Feio e perceber porque me tinha rido naquela altura. Confere, foi mesmo engraçado.

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